Temos mais de 1.400.000 pessoas com mais de 60 anos no município, e, de acordo com o SEADE , em 2020 serão mais de 2 milhões de pessoas maiores de 60 anos em São Paulo. As pessoas mais velhas constituem mais de 12% da população. Muita sabedoria e muita colaboração latente estão disponíveis dentro delas.
A população em geral ainda não se concientizou da mudança antropológica que a espécie humana está sofrendo, graças as novas descobertas científicas e técnicas e a educação: as pessoas poderão viver até 90 anos. As mulheres, por exemplo ficam avós e se ‘aposentam’ aos 60 quando estão ainda jovens e fortes e podem agora viver e atuar por mais 30 anos . Um terço de suas vidas. Os mais idosos não tem consciência de sua importância, porque ela não é enxergada pela sociedade. Quatro gerações estão agora na terra com direitos e deveres iguais.
As novas tecnologias de informação nos condenaram a nos tornar inteligentes, inventivos e transparentes, diz Michel Serres . Serres menciona também que isso é bom para as novas gerações, que dispõe dos registros de todo o conhecimento existente e não precisam ser repetitivas, como antes, apenas inteligentes para seguir adiante com o conhecimento existente.
Os mais velhos não podem se conformar em ficar estacionados na própria entropia , que aumenta a cada manhã. Não podem ficar repetindo para si mesmos conceitos antigos e alimentando as próprias inseguranças e medos.
Uma solução possível é êles se reinventararem e continuarem a participar da melhoria do mundo usando as tecnologias novas. Usar energia para crescer a cada dia e continuar sendo um agente de mudança.
A partir de uma certa idade todos temos medo de perder a memória.
A habilidade mental diminui com o tempo, se não for exercitada. Neurologistas tem provado que jogando video games de estratégia, como o “Space Fortess” ou“Rise of Nations” adultos mais velhos melhoram a inteligência e a flexibilidade cognitiva. Com um ano de treino um adulto de 70 anos fica com a capacidade intelectual de um de trinta.
A perda da capacidade intelectual compromete o aproveitamento do capital humano e social das pessoas com mais idade e elas se tornam rejeitos ambulantes da sociedade. Invisíveis. Feias. As estrias da pele, decorrentes de nossa vivência e sabedoria, segundo Serres , agora repelem os modernos, cultuadores da eterna beleza e juventude.
A única arma que os idosos tem para continuarem o dialogo da vida é saberem o que falar e fazer para voltar a contribuir para o bem comum com a sua inteligência. Crescer e se re-inventar a cada dia. Precisam participar e interagir com as novas tecnologias para saberem ouvir e serem ouvidos.
É urgente que a sociedade mude a percepção que tem do envelhecimento.
Uma forma é diminuir o aumento da entropia inevitável com o passar dos anos e trabalhar para manter os neuronios cada dia mais ativos. Exercícios físicos, cantar, pintar, viajar, escrever, ler, tecer e esculpir aumentam a atividade dos neuronios. Participar das novas mídias e de redes sociais com interesses comuns aumenta muito mais a atividade dos neurônios. Lá se pode buscar o que esqueceu, e se re-inventar a partir de produções compartilhadas e de uma nova interpretação da realidade. Assim, contribuir para a melhoria do meio ambiente, da sustentabilidade e da qualidade de vida da cidade.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Palavras de Milton Santos
Agora que estamos descobrindo o sentido da nossa presença no planeta, pode-se dizer que uma história universal verdadeiramente humana está, finalmente, começando. A mesma materialidade, atualmente utilizada para construir um mundo confuso e perverso, pode vir a ser uma condição para a construção de um mundo mais humano. Basta que se completem as duas grandes mutações ora em gestação: a mutação tecnológica e a mutação filosófica da espécie humana.
A grande mutação tecnológica é dada com a emergência das técnicas da informação, as quais – ao contrário das técnicas das máquinas – são constitucionalmente divisíveis, flexíveis e dóceis, adaptáveis a todos os meios e culturas, ainda que o seu uso perverso atual seja subordinado aos interesses dos grandes capitais. Mas, quando a sua utilização for democratizada, estas técnicas doces estarão ao serviço do homem.
Muito falamos hoje nos progressos e nas promessas da engenharia genética, que conduziriam a uma mutação do homem biológico, algo que ainda é domínio da história da ciência e da técnica. Pouco, no entanto, se fala nas condições, também hoje presentes, que podem assegurar uma mutação filosófica do homem, capaz de atribuir um novo sentido a existência de cada pessoa e, também do planeta.
Milton Santos
Por uma outra globalização
do pensamento único à
consciência universal
18ª edição – 2009
Editora Record – pg 174
A grande mutação tecnológica é dada com a emergência das técnicas da informação, as quais – ao contrário das técnicas das máquinas – são constitucionalmente divisíveis, flexíveis e dóceis, adaptáveis a todos os meios e culturas, ainda que o seu uso perverso atual seja subordinado aos interesses dos grandes capitais. Mas, quando a sua utilização for democratizada, estas técnicas doces estarão ao serviço do homem.
Muito falamos hoje nos progressos e nas promessas da engenharia genética, que conduziriam a uma mutação do homem biológico, algo que ainda é domínio da história da ciência e da técnica. Pouco, no entanto, se fala nas condições, também hoje presentes, que podem assegurar uma mutação filosófica do homem, capaz de atribuir um novo sentido a existência de cada pessoa e, também do planeta.
Milton Santos
Por uma outra globalização
do pensamento único à
consciência universal
18ª edição – 2009
Editora Record – pg 174
A luta continua
A luta continua
Você passou dos sessenta anos. E lembre como você era aos dezoito.
Olhe os seus pés, as suas pernas, o seu pélvis, barriga, peito, costas, cabeça, cabelos, nariz , olhos, boca, dentes.
Está tudo ai, um pouco diferente, mas no fundo o mesmo.
Olhe dentro de sua cabeça: está igual, mas tem mais coisas aí dentro. E terá mais coisas a cada dia porque você tem olhado em volta e tem aprendido, e aprendido e aprendido mais e mais.
A sua sabedoria e a sua experiência são muito relativas para esse mundo que muda a cada minuto. O que você pode fazer hoje é menos do que poderá fazer amanhã.
Cansaço chega, claro. Você não pode passar as noites na boemia mais, porque no dia seguinte a produtividade diminui.
Mas isso não significa que você curta menos sua boemia hoje do que ontem.
E o amanhã será ainda melhor!
Você passou dos sessenta anos. E lembre como você era aos dezoito.
Olhe os seus pés, as suas pernas, o seu pélvis, barriga, peito, costas, cabeça, cabelos, nariz , olhos, boca, dentes.
Está tudo ai, um pouco diferente, mas no fundo o mesmo.
Olhe dentro de sua cabeça: está igual, mas tem mais coisas aí dentro. E terá mais coisas a cada dia porque você tem olhado em volta e tem aprendido, e aprendido e aprendido mais e mais.
A sua sabedoria e a sua experiência são muito relativas para esse mundo que muda a cada minuto. O que você pode fazer hoje é menos do que poderá fazer amanhã.
Cansaço chega, claro. Você não pode passar as noites na boemia mais, porque no dia seguinte a produtividade diminui.
Mas isso não significa que você curta menos sua boemia hoje do que ontem.
E o amanhã será ainda melhor!
Cinnamon and Alzheimer
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December 5, 2007 03:59 PM
Alzheimer's, the degenerative brain disorder that disrupts memory, thought and behavior, is devastating to both patients and loved ones. According to the Alzheimer's Association, one in eight Americans over the age of 65 suffers from the disease. Now Tel Aviv University has discovered that an everyday spice in your kitchen cupboard could hold the key to Alzheimer's prevention. Cinnamon is a type of spice that is widely used for making various things such as eatables, beverages, pharmaceuticals and liquors. Apart from these commercial things, cinnamon is also one of the common household spices. We generally use cinnamon sticks and cinnamon powder for cooking. An extract found in cinnamon bark, called CEppt, contains properties that can inhibit the development of the Alzheimer disease.
Cinnamon has been known from remote antiquity.
Cinnamon has a broad range of historical health applications in different cultures, and over those years some of the anecdotal uses included boosting cognitive function and memory, treating rheumatism, helping with digestion and relieving certain menstrual disorders. In addition, when added to food, it inhibits bacterial growth and food spoilage, making it a natural food preservative.
Cinnamon is also being recommended in a more current use: to help curb the urge for tobacco. The National Institute of Health recommends chewing cinnamon sticks when trying to quit the use of tobacco.
In medicine it acts like other volatile oils and once had a reputation as a cure for colds. It has also been used to treat diarrhea and other problems of the digestive system. Cinnamon is high in antioxidant activity.
Prof. Ovadia, one of the authors of the current syrudy, was inspired to investigate the healing properties of cinnamon by a passage in the Bible. It describes high priests using the spice in a holy ointment, he explains, presumably meant to protect them from infectious diseases during sacrifices. After discovering that the cinnamon extract had antiviral properties, Prof. Ovadia empirically tested these properties in both laboratory and animal Alzheimer's models.
The researchers isolated CEppt by grinding cinnamon and extracting the substance into an aqueous buffer solution. They then introduced this solution into the drinking water of mice that had been genetically altered to develop an aggressive form of Alzheimer's disease, and fruit flies that had been mutated with a human gene that also stimulated Alzheimer's disease and shortened their lifespan.
After four months, the researchers discovered that development of the disease had slowed remarkably and the animals' activity levels and longevity were comparable to that of their healthy counterparts. The extract, explains Prof. Ovadia, inhibited the formation of toxic amyloid polypeptide oligomers and fibrils, which compose deposits of plaque found in the brains of Alzheimer's patients.
In the test-tube model, the substance was also found to break up amyloid fibers, similar to those collected in the brain to kill neurons. According to Prof. Ovadia, this finding indicates that CEppt may not just fight against the development of the disease, but may help to cure it after Alzheimer's molecules have already formed.
It would take far more than a toxic level of the spice — more than 10 grams of raw cinnamon a day — to reap the therapeutic benefits. The solution to this medical catch-22, Prof. Ovadia says, would be to extract the active substance from cinnamon, separating it from the toxic elements.
"The discovery is extremely exciting. While there are companies developing synthetic AD inhibiting substances, our extract would not be a drug with side effects, but a safe, natural substance that human beings have been consuming for millennia," says Prof. Ovadia.
Though it can not yet be used to fight Alzheimer's, cinnamon still has its therapeutic benefits — it may also prevent viral infections when sprinkled into your morning tea.
For further information: http://www.aftau.org/site/News2?page=NewsArticle&id=14797
Photo: http://www.ifood.tv/blog/the-perfect-way-to-grind-cinnamon
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Cinnamon has been known from remote antiquity.
Cinnamon has a broad range of historical health applications in different cultures, and over those years some of the anecdotal uses included boosting cognitive function and memory, treating rheumatism, helping with digestion and relieving certain menstrual disorders. In addition, when added to food, it inhibits bacterial growth and food spoilage, making it a natural food preservative.
Cinnamon is also being recommended in a more current use: to help curb the urge for tobacco. The National Institute of Health recommends chewing cinnamon sticks when trying to quit the use of tobacco.
In medicine it acts like other volatile oils and once had a reputation as a cure for colds. It has also been used to treat diarrhea and other problems of the digestive system. Cinnamon is high in antioxidant activity.
Prof. Ovadia, one of the authors of the current syrudy, was inspired to investigate the healing properties of cinnamon by a passage in the Bible. It describes high priests using the spice in a holy ointment, he explains, presumably meant to protect them from infectious diseases during sacrifices. After discovering that the cinnamon extract had antiviral properties, Prof. Ovadia empirically tested these properties in both laboratory and animal Alzheimer's models.
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After four months, the researchers discovered that development of the disease had slowed remarkably and the animals' activity levels and longevity were comparable to that of their healthy counterparts. The extract, explains Prof. Ovadia, inhibited the formation of toxic amyloid polypeptide oligomers and fibrils, which compose deposits of plaque found in the brains of Alzheimer's patients.
In the test-tube model, the substance was also found to break up amyloid fibers, similar to those collected in the brain to kill neurons. According to Prof. Ovadia, this finding indicates that CEppt may not just fight against the development of the disease, but may help to cure it after Alzheimer's molecules have already formed.
It would take far more than a toxic level of the spice — more than 10 grams of raw cinnamon a day — to reap the therapeutic benefits. The solution to this medical catch-22, Prof. Ovadia says, would be to extract the active substance from cinnamon, separating it from the toxic elements.
"The discovery is extremely exciting. While there are companies developing synthetic AD inhibiting substances, our extract would not be a drug with side effects, but a safe, natural substance that human beings have been consuming for millennia," says Prof. Ovadia.
Though it can not yet be used to fight Alzheimer's, cinnamon still has its therapeutic benefits — it may also prevent viral infections when sprinkled into your morning tea.
For further information: http://www.aftau.org/site/News2?page=NewsArticle&id=14797
Photo: http://www.ifood.tv/blog/the-perfect-way-to-grind-cinnamon
terça-feira, 19 de abril de 2011
Novas diretrizes de Alzheimer propõem atenção ao ‘início silencioso’ da doença
Novas diretrizes de Alzheimer propõem atenção ao ‘início silencioso’ da doença
Mudanças recomendam atenção especial às fases iniciais da enfermidade, antes da demência, e estímulo a pesquisas clínicas de biomarcadores e fármacos. Brasil realizará revisão até junho
19 de abril de 2011 | 8h 43
Alexandre Gonçalves, Fernanda Bassette e Karina Toledo - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Depois de 27 anos, as diretrizes para diagnóstico de Alzheimer foram revisadas. Quatro artigos publicados hoje na revista científica Alzheimer’s and Dementia recolhem os avanços das últimas décadas no conhecimento da doença.
Divulgação
Metade das pessoas que atingem os 85 anos desenvolve a doença
Veja também:
Diminuição no cérebro pode indicar propensão ao Alzheimer
As principais mudanças foram a diferenciação do Alzheimer em três estágios, que vão da ausência completa de sintomas à demência, passando por comprometimentos cognitivos leves. Os novos critérios também pretendem impulsionar as pesquisas clínicas de medicamentos, especialmente para as fases iniciais da doença.
Segundo William Thies, da Associação Americana de Alzheimer, responsável pela revisão das diretrizes, as mudanças não impactarão a prática clínica no curto prazo. "Não existe nenhum teste novo que deva ser solicitado por enquanto", afirmou Thies ao Estado. "No entanto, vai ajudar um grande número de estudos clínicos promissores que são realizados atualmente."
Até agora, as terapias disponíveis no mercado estavam voltadas apenas para a fase da demência, quando a doença já se estabeleceu. E, mesmo assim, apresentam resultados tímidos, diminuindo a velocidade das perdas cognitivas sem impedir seu progresso inevitável.
Um dos artigos trata exclusivamente do uso de biomarcadores no diagnóstico da doença: a procura por substâncias no organismo que denunciem a evolução silenciosa do Alzheimer. Alguns exames, por exemplo, identificam os níveis das proteínas beta-amiloide e tau, associadas à doença, no liquor - líquido extraído da medula do paciente.
No Brasil, por exemplo, há laboratórios que cobram de R$ 2 mil a R$ 3 mil por um exame desse tipo. Contudo, os autores do estudo sublinham que, por enquanto, tais testes não são úteis para orientar condutas clínicas.
Ivan Okamoto, diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) e coordenador do Instituto da Memória da Unifesp, compara os biomarcadores de Alzheimer ao exame de colesterol para aferir risco cardiovascular. "No colesterol, você sabe exatamente quais os níveis aceitáveis da substância no sangue. No caso dos biomarcadores de Alzheimer, ainda não sabemos", afirma Okamoto.
Por enquanto, um diagnóstico precoce da doença - antes de aparecerem os sintomas - não serviria para nada, pois não há uma terapia adequada. "Você pode criar um monstro. Além da angústia para o paciente, surge um dilema ético clínico: vou fazer o que com esse novo dado?", diz o médico da Unifesp.
O psiquiatra e geriatra da USP Cássio Bottino afirma que, na prática, os médicos já tentam identificar comprometimentos cognitivos o mais cedo possível. "Recomendamos exercícios cognitivos e físicos. Discutimos com a família o uso dos medicamentos existentes. Esse tipo de cuidado já vem sendo feito, mas as diretrizes vêm reforçar e padronizar essa prática", afirma.
Wagner Gattaz, do Instituto de Psiquiatria da USP (IPq-USP), revela que, nas próximas semanas, seu grupo de pesquisa publicará dados promissores sobre o uso do lítio para evitar que pessoas com comprometimento cognitivo leve evoluam para demência. "Com diagnósticos mais sensíveis e precoces, será possível recorrer a esta técnica."
Demência. A revisão altera também os critérios para diagnóstico na fase avançada da doença, quando o quadro de demência já está instalado. "Houve um detalhamento maior das funções cognitivas afetadas. Isso ajuda a diferenciar o Alzheimer de outras demências pouco conhecidas há 20 anos, como a demência frontotemporal, que tem tratamento diferente", diz Bottino.
Além disso, exames complementares de imagem - como ressonância e tomografia - ganham mais peso no diagnóstico.
Okamoto afirma que a Associação Brasileira de Neurologia e a Abraz pretendem se reunir em maio para discutir as diretrizes nacionais. Os resultados saem em junho. "Vamos levar em conta as novas diretrizes."
PARA ENTENDER
A doença de Alzheimer é o tipo mais frequente de demência, não tem causa conhecida e sua prevalência e incidência aumentam com a idade.
O sintoma primário e mais comum é a perda de memória, mas, com a progressão da doença, vão surgindo sinais como confusão, irritabilidade, alterações de humor, falhas na linguagem e prejuízo da capacidade de orientação temporal ou espacial. A doença também pode vir acompanhada de um quadro de depressão, ansiedade ou apatia.
Ainda não há cura para o Alzheimer, mas já existem medicamentos capazes de retardar o progresso da doença e minimizar os distúrbios de humor e de comportamento.
Mudanças recomendam atenção especial às fases iniciais da enfermidade, antes da demência, e estímulo a pesquisas clínicas de biomarcadores e fármacos. Brasil realizará revisão até junho
19 de abril de 2011 | 8h 43
Alexandre Gonçalves, Fernanda Bassette e Karina Toledo - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Depois de 27 anos, as diretrizes para diagnóstico de Alzheimer foram revisadas. Quatro artigos publicados hoje na revista científica Alzheimer’s and Dementia recolhem os avanços das últimas décadas no conhecimento da doença.
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Segundo William Thies, da Associação Americana de Alzheimer, responsável pela revisão das diretrizes, as mudanças não impactarão a prática clínica no curto prazo. "Não existe nenhum teste novo que deva ser solicitado por enquanto", afirmou Thies ao Estado. "No entanto, vai ajudar um grande número de estudos clínicos promissores que são realizados atualmente."
Até agora, as terapias disponíveis no mercado estavam voltadas apenas para a fase da demência, quando a doença já se estabeleceu. E, mesmo assim, apresentam resultados tímidos, diminuindo a velocidade das perdas cognitivas sem impedir seu progresso inevitável.
Um dos artigos trata exclusivamente do uso de biomarcadores no diagnóstico da doença: a procura por substâncias no organismo que denunciem a evolução silenciosa do Alzheimer. Alguns exames, por exemplo, identificam os níveis das proteínas beta-amiloide e tau, associadas à doença, no liquor - líquido extraído da medula do paciente.
No Brasil, por exemplo, há laboratórios que cobram de R$ 2 mil a R$ 3 mil por um exame desse tipo. Contudo, os autores do estudo sublinham que, por enquanto, tais testes não são úteis para orientar condutas clínicas.
Ivan Okamoto, diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) e coordenador do Instituto da Memória da Unifesp, compara os biomarcadores de Alzheimer ao exame de colesterol para aferir risco cardiovascular. "No colesterol, você sabe exatamente quais os níveis aceitáveis da substância no sangue. No caso dos biomarcadores de Alzheimer, ainda não sabemos", afirma Okamoto.
Por enquanto, um diagnóstico precoce da doença - antes de aparecerem os sintomas - não serviria para nada, pois não há uma terapia adequada. "Você pode criar um monstro. Além da angústia para o paciente, surge um dilema ético clínico: vou fazer o que com esse novo dado?", diz o médico da Unifesp.
O psiquiatra e geriatra da USP Cássio Bottino afirma que, na prática, os médicos já tentam identificar comprometimentos cognitivos o mais cedo possível. "Recomendamos exercícios cognitivos e físicos. Discutimos com a família o uso dos medicamentos existentes. Esse tipo de cuidado já vem sendo feito, mas as diretrizes vêm reforçar e padronizar essa prática", afirma.
Wagner Gattaz, do Instituto de Psiquiatria da USP (IPq-USP), revela que, nas próximas semanas, seu grupo de pesquisa publicará dados promissores sobre o uso do lítio para evitar que pessoas com comprometimento cognitivo leve evoluam para demência. "Com diagnósticos mais sensíveis e precoces, será possível recorrer a esta técnica."
Demência. A revisão altera também os critérios para diagnóstico na fase avançada da doença, quando o quadro de demência já está instalado. "Houve um detalhamento maior das funções cognitivas afetadas. Isso ajuda a diferenciar o Alzheimer de outras demências pouco conhecidas há 20 anos, como a demência frontotemporal, que tem tratamento diferente", diz Bottino.
Além disso, exames complementares de imagem - como ressonância e tomografia - ganham mais peso no diagnóstico.
Okamoto afirma que a Associação Brasileira de Neurologia e a Abraz pretendem se reunir em maio para discutir as diretrizes nacionais. Os resultados saem em junho. "Vamos levar em conta as novas diretrizes."
PARA ENTENDER
A doença de Alzheimer é o tipo mais frequente de demência, não tem causa conhecida e sua prevalência e incidência aumentam com a idade.
O sintoma primário e mais comum é a perda de memória, mas, com a progressão da doença, vão surgindo sinais como confusão, irritabilidade, alterações de humor, falhas na linguagem e prejuízo da capacidade de orientação temporal ou espacial. A doença também pode vir acompanhada de um quadro de depressão, ansiedade ou apatia.
Ainda não há cura para o Alzheimer, mas já existem medicamentos capazes de retardar o progresso da doença e minimizar os distúrbios de humor e de comportamento.
Novas diretrizes de Alzheimer propõem atenção ao ‘início silencioso’ da doença
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Mudanças recomendam atenção especial às fases iniciais da enfermidade, antes da demência, e estímulo a pesquisas clínicas de biomarcadores e fármacos. Brasil realizará revisão até junho
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Alexandre Gonçalves, Fernanda Bassette e Karina Toledo - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Depois de 27 anos, as diretrizes para diagnóstico de Alzheimer foram revisadas. Quatro artigos publicados hoje na revista científica Alzheimer’s and Dementia recolhem os avanços das últimas décadas no conhecimento da doença.
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Metade das pessoas que atingem os 85 anos desenvolve a doença
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As principais mudanças foram a diferenciação do Alzheimer em três estágios, que vão da ausência completa de sintomas à demência, passando por comprometimentos cognitivos leves. Os novos critérios também pretendem impulsionar as pesquisas clínicas de medicamentos, especialmente para as fases iniciais da doença.
Segundo William Thies, da Associação Americana de Alzheimer, responsável pela revisão das diretrizes, as mudanças não impactarão a prática clínica no curto prazo. "Não existe nenhum teste novo que deva ser solicitado por enquanto", afirmou Thies ao Estado. "No entanto, vai ajudar um grande número de estudos clínicos promissores que são realizados atualmente."
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Por enquanto, um diagnóstico precoce da doença - antes de aparecerem os sintomas - não serviria para nada, pois não há uma terapia adequada. "Você pode criar um monstro. Além da angústia para o paciente, surge um dilema ético clínico: vou fazer o que com esse novo dado?", diz o médico da Unifesp.
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Wagner Gattaz, do Instituto de Psiquiatria da USP (IPq-USP), revela que, nas próximas semanas, seu grupo de pesquisa publicará dados promissores sobre o uso do lítio para evitar que pessoas com comprometimento cognitivo leve evoluam para demência. "Com diagnósticos mais sensíveis e precoces, será possível recorrer a esta técnica."
Demência. A revisão altera também os critérios para diagnóstico na fase avançada da doença, quando o quadro de demência já está instalado. "Houve um detalhamento maior das funções cognitivas afetadas. Isso ajuda a diferenciar o Alzheimer de outras demências pouco conhecidas há 20 anos, como a demência frontotemporal, que tem tratamento diferente", diz Bottino.
Além disso, exames complementares de imagem - como ressonância e tomografia - ganham mais peso no diagnóstico.
Okamoto afirma que a Associação Brasileira de Neurologia e a Abraz pretendem se reunir em maio para discutir as diretrizes nacionais. Os resultados saem em junho. "Vamos levar em conta as novas diretrizes."
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Segundo William Thies, da Associação Americana de Alzheimer, responsável pela revisão das diretrizes, as mudanças não impactarão a prática clínica no curto prazo. "Não existe nenhum teste novo que deva ser solicitado por enquanto", afirmou Thies ao Estado. "No entanto, vai ajudar um grande número de estudos clínicos promissores que são realizados atualmente."
Até agora, as terapias disponíveis no mercado estavam voltadas apenas para a fase da demência, quando a doença já se estabeleceu. E, mesmo assim, apresentam resultados tímidos, diminuindo a velocidade das perdas cognitivas sem impedir seu progresso inevitável.
Um dos artigos trata exclusivamente do uso de biomarcadores no diagnóstico da doença: a procura por substâncias no organismo que denunciem a evolução silenciosa do Alzheimer. Alguns exames, por exemplo, identificam os níveis das proteínas beta-amiloide e tau, associadas à doença, no liquor - líquido extraído da medula do paciente.
No Brasil, por exemplo, há laboratórios que cobram de R$ 2 mil a R$ 3 mil por um exame desse tipo. Contudo, os autores do estudo sublinham que, por enquanto, tais testes não são úteis para orientar condutas clínicas.
Ivan Okamoto, diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) e coordenador do Instituto da Memória da Unifesp, compara os biomarcadores de Alzheimer ao exame de colesterol para aferir risco cardiovascular. "No colesterol, você sabe exatamente quais os níveis aceitáveis da substância no sangue. No caso dos biomarcadores de Alzheimer, ainda não sabemos", afirma Okamoto.
Por enquanto, um diagnóstico precoce da doença - antes de aparecerem os sintomas - não serviria para nada, pois não há uma terapia adequada. "Você pode criar um monstro. Além da angústia para o paciente, surge um dilema ético clínico: vou fazer o que com esse novo dado?", diz o médico da Unifesp.
O psiquiatra e geriatra da USP Cássio Bottino afirma que, na prática, os médicos já tentam identificar comprometimentos cognitivos o mais cedo possível. "Recomendamos exercícios cognitivos e físicos. Discutimos com a família o uso dos medicamentos existentes. Esse tipo de cuidado já vem sendo feito, mas as diretrizes vêm reforçar e padronizar essa prática", afirma.
Wagner Gattaz, do Instituto de Psiquiatria da USP (IPq-USP), revela que, nas próximas semanas, seu grupo de pesquisa publicará dados promissores sobre o uso do lítio para evitar que pessoas com comprometimento cognitivo leve evoluam para demência. "Com diagnósticos mais sensíveis e precoces, será possível recorrer a esta técnica."
Demência. A revisão altera também os critérios para diagnóstico na fase avançada da doença, quando o quadro de demência já está instalado. "Houve um detalhamento maior das funções cognitivas afetadas. Isso ajuda a diferenciar o Alzheimer de outras demências pouco conhecidas há 20 anos, como a demência frontotemporal, que tem tratamento diferente", diz Bottino.
Além disso, exames complementares de imagem - como ressonância e tomografia - ganham mais peso no diagnóstico.
Okamoto afirma que a Associação Brasileira de Neurologia e a Abraz pretendem se reunir em maio para discutir as diretrizes nacionais. Os resultados saem em junho. "Vamos levar em conta as novas diretrizes."
PARA ENTENDER
A doença de Alzheimer é o tipo mais frequente de demência, não tem causa conhecida e sua prevalência e incidência aumentam com a idade.
O sintoma primário e mais comum é a perda de memória, mas, com a progressão da doença, vão surgindo sinais como confusão, irritabilidade, alterações de humor, falhas na linguagem e prejuízo da capacidade de orientação temporal ou espacial. A doença também pode vir acompanhada de um quadro de depressão, ansiedade ou apatia.
Ainda não há cura para o Alzheimer, mas já existem medicamentos capazes de retardar o progresso da doença e minimizar os distúrbios de humor e de comportamento.
filmes que vi
Sábado assisti ao Black Swann. Não gostei. Magnífica interpretação da situação imaginada, lindas cenas de ballet, mas sem significado para o comum dos mortais, como eu. A menina é completamente obsecada pelo sucesso. Pode ser comum de ocorrer, mas não é exemplo para ninguém.Fim melancólico, no mínimo.
Já domingo vi o Existence, um tipo de jogo 'cult', recomendação do Sérgio Bairon, para comparar com os Matrix. Atingiu a minha mente em um grau mais profundo do que o Black Swann. Acho que não vi ainda tanta ficção cientifica quanto deveria ter visto para entender melhor o mundo de hoje. Tudo são jogos, em vários níveis??
Já domingo vi o Existence, um tipo de jogo 'cult', recomendação do Sérgio Bairon, para comparar com os Matrix. Atingiu a minha mente em um grau mais profundo do que o Black Swann. Acho que não vi ainda tanta ficção cientifica quanto deveria ter visto para entender melhor o mundo de hoje. Tudo são jogos, em vários níveis??
terça-feira, 29 de março de 2011
Benefícios da vizinhança para suporte emocional de idosos
Mental Health Benefits of Neighborhood for Older Mexican American Men
by John Davy on March 28, 2011
For all the positive steps we can take for our health—exercise, social engagement, diet—much of our wellbeing is out of our control. A growing body of research demonstrates that factors such as stressors we experience, our parents’ income and education, and the neighborhoods we grow up in can all be risk factors for our health. Research has shown that economically disadvantaged neighborhoods lead to a greater risk of mortality and morbidity. At the same time, neighborhoods can also provide protective benefits. A recent study in the Journal of the American Geriatric Society showed that, for Mexican American men aged 75 and older, living in a neighborhood with a high density of Mexican Americans is associated with a lower risk of depression (Gerst et al 2011).
The data was drawn from a large scale study, the Hispanic Established Populations for the Epidemiologic Study of the Elderly (H-EPESE) multi-wave study. Researchers looked at demographic factors such as immigration and marriage status, education, depressive symptoms, and physical health for almost 2000 community-dwelling Mexican Americans aged 75 and older. This individual data was coded by census tract to establish the percentage of Mexican Americans living in the neighborhood. The researchers used multilevel regression modeling to look for the effect on neighborhood on depressive symptoms, when controlling for other individual factors.
The researchers found that, for men, living in a neighborhood with a higher Mexican American population was predictive of fewer depressive symptoms. The effect of neighborhood for women on depression was in the same direction as for men, but was below statistical significance. As in most other studies, women had a higher overall rate of depression. Having a lower number of physical health problems and being married were also seen to be beneficial for the men, while, for women, a lower education level and physical limitations were predictive of depressive symptoms. The researchers hypothesized that within this cohort of Mexican Americans, neighborhood and other extrafamilial social support may be better sustained for men.
The findings suggest that neighborhood environment may provide men in particular with additional resources for wellbeing. Other research has suggested that neighborhood social support is often more closely related to depressive symptoms among older men than for older women. It should be stressed that the research did not demonstrably show that there is no neighborhood benefit for women, merely that it was not statistically significant within the sample.
This research suggests the need to consider gender when developing community-level prevention programs, and the possible utility of creating new community programs for older Mexican Americans in neighborhoods that are low-density Mexican American. The researchers argue that future longitudinal studies, and comparisons with other minority populations, will better allow us to understand the relationship between neighborhood and mental health.
Article cited:
Gerst, K, Miranda PY, Eschbach K, Sheffield KM, Peek MK, and Markides KS, (2011). “Protective Neighborhoods: Neighborhood Proportion of Mexican Americans and Depressive Symptoms in Very Old Mexican Americans.” Journal of the American Geriatric Society (59):353-358.
by John Davy on March 28, 2011
For all the positive steps we can take for our health—exercise, social engagement, diet—much of our wellbeing is out of our control. A growing body of research demonstrates that factors such as stressors we experience, our parents’ income and education, and the neighborhoods we grow up in can all be risk factors for our health. Research has shown that economically disadvantaged neighborhoods lead to a greater risk of mortality and morbidity. At the same time, neighborhoods can also provide protective benefits. A recent study in the Journal of the American Geriatric Society showed that, for Mexican American men aged 75 and older, living in a neighborhood with a high density of Mexican Americans is associated with a lower risk of depression (Gerst et al 2011).
The data was drawn from a large scale study, the Hispanic Established Populations for the Epidemiologic Study of the Elderly (H-EPESE) multi-wave study. Researchers looked at demographic factors such as immigration and marriage status, education, depressive symptoms, and physical health for almost 2000 community-dwelling Mexican Americans aged 75 and older. This individual data was coded by census tract to establish the percentage of Mexican Americans living in the neighborhood. The researchers used multilevel regression modeling to look for the effect on neighborhood on depressive symptoms, when controlling for other individual factors.
The researchers found that, for men, living in a neighborhood with a higher Mexican American population was predictive of fewer depressive symptoms. The effect of neighborhood for women on depression was in the same direction as for men, but was below statistical significance. As in most other studies, women had a higher overall rate of depression. Having a lower number of physical health problems and being married were also seen to be beneficial for the men, while, for women, a lower education level and physical limitations were predictive of depressive symptoms. The researchers hypothesized that within this cohort of Mexican Americans, neighborhood and other extrafamilial social support may be better sustained for men.
The findings suggest that neighborhood environment may provide men in particular with additional resources for wellbeing. Other research has suggested that neighborhood social support is often more closely related to depressive symptoms among older men than for older women. It should be stressed that the research did not demonstrably show that there is no neighborhood benefit for women, merely that it was not statistically significant within the sample.
This research suggests the need to consider gender when developing community-level prevention programs, and the possible utility of creating new community programs for older Mexican Americans in neighborhoods that are low-density Mexican American. The researchers argue that future longitudinal studies, and comparisons with other minority populations, will better allow us to understand the relationship between neighborhood and mental health.
Article cited:
Gerst, K, Miranda PY, Eschbach K, Sheffield KM, Peek MK, and Markides KS, (2011). “Protective Neighborhoods: Neighborhood Proportion of Mexican Americans and Depressive Symptoms in Very Old Mexican Americans.” Journal of the American Geriatric Society (59):353-358.
segunda-feira, 28 de março de 2011
A internet afeta a sociabilidade dos idosos ?(Aging in Action)
Does Internet Use Affect Offline Social Networks of Users Age 50 and Up?
by Cate O'Brien on March 25, 2011
With the proportion of older adults using the internet increasing every year, researchers have begun to examine how the internet affects various aspects of their well-being. Perhaps because the internet is often a solitary activity, its impact on social support and social networks has gained some attention in the literature. In a recent study by Hogeboom, McDermott, Perrin and Osman, researchers examined the potential association between Internet use and social networks among adults age 50 and older.
Level of social support is significant because of its demonstrated impact on physical and psychosocial well-being. The literature on internet use and social support among the general population has produced mixed and sometimes conflicting findings. Some studies have suggested that internet use increases social support, often by enabling more frequent communication with families and friends, thereby allowing individuals to maintain relationships. Users of disease-specific online support groups also report benefits. However other studies suggest that internet use weakens relationships by detracting from face-to-face interactions, and adversely affects those who are most socially isolated.
Data for this study were obtained from the 2004 wave of the Health and Retirement Study (HRS), a longitudinal study of more than 22,000 noninstitutionalized Americans age 50 and older (Heeringa & Connor, 1996). The final sample included 2284 individuals, approximately half of whom were internet users. Three areas were assessed relative to the impact of internet use by older adults: 1) number of close ties with family, friends, and confidants, and 2) number of contacts with those close ties. In addition, they sought to determine whether age moderates any Internet use-social network associations.
Researchers found that internet use was not a significant predictor of close ties. It was positively associated with contact with friends and family, in-person contacts with other family, and attendance at meetings. Internet users over the age of 50 were more likely to participate in non-religious organizations or clubs than nonusers, consistent either other studies that demonstrate an association between the internet use and community involvement. It should be noted however that the cross-sectional nature of this study precludes any assumptions of causality. Still this study makes a valuable contribution to the small body of literature on the impact of internet use on social support among older adults.
Article Cited:
Hogeboom, D.L., McDermott, R.J. , Perrin, K.M. , Osman, H. & Bell-Ellison, B.A. (2010) Internet use and social networking among middle aged and older adults. Educational Gerontology, 36(2):93 – 111.
by Cate O'Brien on March 25, 2011
With the proportion of older adults using the internet increasing every year, researchers have begun to examine how the internet affects various aspects of their well-being. Perhaps because the internet is often a solitary activity, its impact on social support and social networks has gained some attention in the literature. In a recent study by Hogeboom, McDermott, Perrin and Osman, researchers examined the potential association between Internet use and social networks among adults age 50 and older.
Level of social support is significant because of its demonstrated impact on physical and psychosocial well-being. The literature on internet use and social support among the general population has produced mixed and sometimes conflicting findings. Some studies have suggested that internet use increases social support, often by enabling more frequent communication with families and friends, thereby allowing individuals to maintain relationships. Users of disease-specific online support groups also report benefits. However other studies suggest that internet use weakens relationships by detracting from face-to-face interactions, and adversely affects those who are most socially isolated.
Data for this study were obtained from the 2004 wave of the Health and Retirement Study (HRS), a longitudinal study of more than 22,000 noninstitutionalized Americans age 50 and older (Heeringa & Connor, 1996). The final sample included 2284 individuals, approximately half of whom were internet users. Three areas were assessed relative to the impact of internet use by older adults: 1) number of close ties with family, friends, and confidants, and 2) number of contacts with those close ties. In addition, they sought to determine whether age moderates any Internet use-social network associations.
Researchers found that internet use was not a significant predictor of close ties. It was positively associated with contact with friends and family, in-person contacts with other family, and attendance at meetings. Internet users over the age of 50 were more likely to participate in non-religious organizations or clubs than nonusers, consistent either other studies that demonstrate an association between the internet use and community involvement. It should be noted however that the cross-sectional nature of this study precludes any assumptions of causality. Still this study makes a valuable contribution to the small body of literature on the impact of internet use on social support among older adults.
Article Cited:
Hogeboom, D.L., McDermott, R.J. , Perrin, K.M. , Osman, H. & Bell-Ellison, B.A. (2010) Internet use and social networking among middle aged and older adults. Educational Gerontology, 36(2):93 – 111.
Jardinagem e ficar mais velho
From: Andy Soos, ENN
Published March 28, 2011 08:02 AM
Getting Older
Aging is the accumulation of changes in an organism or object over time. Aging in humans refers to a process of physical, psychological, and social change. Some dimensions of aging grow and expand over time, while others decline. Reaction time, for example, may slow with age, while knowledge of world events and wisdom may expand. Research shows that even late in life potential exists for physical, mental, and social growth and development. With that said for some people getting old means losing quality of life and wellness. Does gardening contribute to quality of life and increased wellness for older adults? Researchers from the Texas A&M and Texas State Universities asked these questions in a survey of people aged 50 and older. The survey revealed some compelling reasons for older adults to get themselves out in the garden.
Aime Sommerfeld, Jayne Zajicek, and Tina Waliczek designed a questionnaire to investigate older adult gardeners' and nongardeners' perceptions of personal life satisfaction and levels of physical activity. According to Sommerfeld, lead author of the study published in HortTechnology: "The primary focus of the study was to determine if gardening had a positive impact on perceptions of quality of life and levels of physical activity of older adults when compared with nongardeners".
Gardening can provide moderate exercise for an older person and help maintain healthy ways. Also what one grows and then eats may be useful in maintaining a healthier lifestyle. Gardening ranges in scale from fruit orchards, to long boulevard plantings to residential yards including lawns and foundation plantings, to large or small containers grown inside or outside. Gardening may be very specialized, with only one type of plant grown, or involve a large number of different plants in mixed plantings. It involves an active participation in the growing of plants, and tends to be labor intensive. Gardening can be a hobby and hobbies engage a person actively and positively and thereby improves their quality of life.
To find out more about the health and attitudes of older adult who garden, Sommerfeld and colleagues designed a survey based on the Life Satisfaction Inventory A (LSIA), a tool that measures five components of quality of life: zest for life, resolution and fortitude, congruence between desired and achieved goals, physical, psychological, and social self-concept, and optimism.
The researchers found significant differences in overall life satisfaction scores, with gardeners receiving higher mean scores (indicating more positive results) on the LSIA. The authors explained explained: "More than 84% of gardeners agreed with the statement, ''I have made plans for things I'll be doing a month or a year from now'' compared with only 68% of nongardeners." Significant differences between gardeners and nongardeners were also noted in the energy level statement, ''I feel old and somewhat tired''. Gardeners disagreed with the statement at a rate of 70.9%, whereas 57.3% of nongardeners disagreed with the statement.
Older adults who garden also reported a higher level of daily physical activity compared to nongardening respondents. Over three times as many nongardeners (14.71%) considered themselves to be "quite inactive.", while only 4.43% of gardener said the same. "Almost twice as many gardeners (38%) considered themselves to be "very active" compared with only 19.6% of nongardeners", noted the study.
More than 75% of gardeners who participated in the survey rated their health as either ''very good'' or ''excellent'. Gardeners also reported eating more fruit and vegetables because of their exposure to gardening. "These factors, in conjunction with higher physical activity, result in healthier lifestyles and increased quality of life", the researchers wrote.
The study presents strong evidence that gardening can be an effective way for older adults to increase life satisfaction while also increasing physical activity. "In a time when older adults are living longer and enjoying more free time, gardening offers the opportunity to fulfill needs created by changing lifestyles. Gardening provides participants with opportunities to reconnect with themselves through nature and a healthy activity to enhance their quality of life", Sommerfeld concluded.
For further information: http://horttech.ashspublications.org/cgi/content/abstract/20/4/705 or http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-03/asfh-wmz031711.php
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Published March 28, 2011 08:02 AM
Getting Older
Aging is the accumulation of changes in an organism or object over time. Aging in humans refers to a process of physical, psychological, and social change. Some dimensions of aging grow and expand over time, while others decline. Reaction time, for example, may slow with age, while knowledge of world events and wisdom may expand. Research shows that even late in life potential exists for physical, mental, and social growth and development. With that said for some people getting old means losing quality of life and wellness. Does gardening contribute to quality of life and increased wellness for older adults? Researchers from the Texas A&M and Texas State Universities asked these questions in a survey of people aged 50 and older. The survey revealed some compelling reasons for older adults to get themselves out in the garden.
Aime Sommerfeld, Jayne Zajicek, and Tina Waliczek designed a questionnaire to investigate older adult gardeners' and nongardeners' perceptions of personal life satisfaction and levels of physical activity. According to Sommerfeld, lead author of the study published in HortTechnology: "The primary focus of the study was to determine if gardening had a positive impact on perceptions of quality of life and levels of physical activity of older adults when compared with nongardeners".
Gardening can provide moderate exercise for an older person and help maintain healthy ways. Also what one grows and then eats may be useful in maintaining a healthier lifestyle. Gardening ranges in scale from fruit orchards, to long boulevard plantings to residential yards including lawns and foundation plantings, to large or small containers grown inside or outside. Gardening may be very specialized, with only one type of plant grown, or involve a large number of different plants in mixed plantings. It involves an active participation in the growing of plants, and tends to be labor intensive. Gardening can be a hobby and hobbies engage a person actively and positively and thereby improves their quality of life.
To find out more about the health and attitudes of older adult who garden, Sommerfeld and colleagues designed a survey based on the Life Satisfaction Inventory A (LSIA), a tool that measures five components of quality of life: zest for life, resolution and fortitude, congruence between desired and achieved goals, physical, psychological, and social self-concept, and optimism.
The researchers found significant differences in overall life satisfaction scores, with gardeners receiving higher mean scores (indicating more positive results) on the LSIA. The authors explained explained: "More than 84% of gardeners agreed with the statement, ''I have made plans for things I'll be doing a month or a year from now'' compared with only 68% of nongardeners." Significant differences between gardeners and nongardeners were also noted in the energy level statement, ''I feel old and somewhat tired''. Gardeners disagreed with the statement at a rate of 70.9%, whereas 57.3% of nongardeners disagreed with the statement.
Older adults who garden also reported a higher level of daily physical activity compared to nongardening respondents. Over three times as many nongardeners (14.71%) considered themselves to be "quite inactive.", while only 4.43% of gardener said the same. "Almost twice as many gardeners (38%) considered themselves to be "very active" compared with only 19.6% of nongardeners", noted the study.
More than 75% of gardeners who participated in the survey rated their health as either ''very good'' or ''excellent'. Gardeners also reported eating more fruit and vegetables because of their exposure to gardening. "These factors, in conjunction with higher physical activity, result in healthier lifestyles and increased quality of life", the researchers wrote.
The study presents strong evidence that gardening can be an effective way for older adults to increase life satisfaction while also increasing physical activity. "In a time when older adults are living longer and enjoying more free time, gardening offers the opportunity to fulfill needs created by changing lifestyles. Gardening provides participants with opportunities to reconnect with themselves through nature and a healthy activity to enhance their quality of life", Sommerfeld concluded.
For further information: http://horttech.ashspublications.org/cgi/content/abstract/20/4/705 or http://www.eurekalert.org/pub_releases/2011-03/asfh-wmz031711.php
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domingo, 27 de março de 2011
Passoas mais velhas em Vila Mariana
Idosos e Vila Mariana
A população em geral ainda não se concientizou da mudança antropológica que a espécie humana está sofrendo, graças as novas descobertas científicas e técnicas e a educação: as pessoas poderão viver até 90 anos. As mulheres, por exemplo ficam avós e se ‘aposentam’ aos 60 quando estão ainda jovens e fortes e podem agora viver e atuar por mais 30 anos. Um terço de suas vidas. Os mais idosos não tem consciência de sua importância, porque ela não é enxergada pela sociedade. Quatro gerações estão agora na terra com direitos e deveres iguais. Nas três novelas da Globo passando agora as quatro gerações aparecem e interagem, cada qual vivendo os seus próprios problemas, que são inter-relacionados.
A população do Brasil está envelhecendo.
O Brasil está tornando-se um país mais velho.
Vila Mariana é um bairro tradicional, onde famílias residem desde o início do século passado. Com o tempo, as crianças foram crescendo e com o desenvolvimento da cidade, se mudando para bairros mais modernos quando casaram. Em cada geração filhos foram ficando menos numerosos. Os pais vão envelhecendo, geralmente sózinhos ou com
pouca companhia da família. E os pais foram vivendo mais a cada ano.
Vila Mariana tinha 62.313 pessoas maiores do que 60 anos em 2.009. Segundo o SEADE, em 2.014 mais 22.016 habitantes de Vila Mariana serão maiores do que 60 anos. Mesmo considerando as pessoas que irão nascer e morrer até lá, será um aumento considerável na população mais idosa do bairro.
As pessoas mais idosas tem muitos problemas decorrentes da visão estereotipada que a sociedade tem do envelhecimento. Velhos por definição são esquecidos, feios, incapazes, doentes, estúpidos, fedidos e amolantes. Essa visão está gravada no inconsciente das pessoas, antes mesmo delas virem a conhecer uma pessoa mais velha. O maior elogio que se faz ao idoso é que ‘êle ainda está lúcido!?!’?
A cultura da beleza e da juventude não colabora para a mudança dessa imagem.
A maioria dos habitantes de Vila Mariana é de classe média ou alta, donde pode se deduzir que tenham meios próprios para se manter.
A maioria das pessoas idosas que conhecemos no entorno do Ecobairro vivem em suas casas há mais de quarenta anos, os companheiros morreram, os filhos casaram e moram longe, e vivem sózinhas, com medo de sair a rua devido a violência do bairro, ou por se sentirem inseguras devido a sua idade mais avançada. Em muitas se observa uma atitude de depressão. Em reuniões de família a sua opinião não conta, o que aumenta a sua tristeza. São apenas toleradas, como objetos velhos.
Vila Mariana é um bairro com muitos declives. A Sub-Prefeitura está reformando algumas ruas e praças para melhorar a mobilidade das pessoas. Essa falta de mobilidade torna os idosos ainda mais isolados, e deprimidos.
A situação das pessoas idosas mais pobres, habitantes das favelas e dos cortiços locais, é de uma solidão menor, porque vivem juntos de familiares e cuidam de netos ou filhos de vizinhos enquanto os pais estão trabalhando. Muitas delas ainda trabalham de uma forma ou outra porque são arrimos de família e a aposentadoria não é suficiente. Mesmo assim, seus filhos e netos não as tomam como exemplo, porque querem estudar e se modernizar para não ficarem na posição delas quando forem mais velhos.
Idosos se preocupam muito com doenças, especialmente o Alzheimer. Pensam nisso frequentemente. Doença muitas vezes é psicossomática, uma maneira de chamar a atenção ou pretexto para sair e ir ao médico.
Dentre os problemas comuns aos idosos em geral, não só os de Vila Mariana, além da preocupação obsessiva com a saúde e com o Alzheimer, temos:
• Baixa auto-estima
• Baixa assertividade
• Dificuldade na comunicação com os filhos, netos e amigos mais novos
• Falta de participação na vida familiar
• Falta de adaptação as novas realidades da era digital
• Sensação de ser um rejeito da família e da sociedade, sem utilidade mais nenhuma.
• Medo de tudo, especialmente da não aceitação
• Sensação de rejeição pelos outros: tende-se a tratar os idosos como crianças, patronizando-os, e eles detestam esse tratamento discriminatório.
• Falta de aplicação de sua experiência de vida na sua família e na vizinhança: esse é um problema para a sociedade: os idosos tem experiência de vida de um período em que se vivia com menos, plantava-se a sua horta e se cuidava do meio ambiente. Idosos são intrínsicamente sustentáveis. Esse know-how é desprezado pela família e pela vizinhança.
• Falta de vontade de participação na sociedade, devido a contínua rejeição pela sociedade causada por paradigmas viciados: instintivamente as pessoas tratam os idosos com paternalismo como se fossem crianças, o que eles detestam. Então se afastam.
• Falta de sensação de cidadania, apesar de conhecerem os direitos dos idosos. A sociedade os impede de cumprir os seus deveres, por que não os aceita.
• Necessidade de ser útil e de cumprir o seu dever para com a sociedade, utilizando o seu capital social para a melhoria do mundo.
Fazer exercícios, bailes, bingos e bolos ou viajar bastante não lhes tira a sensação de inutilidade, de serem rejeitos da sociedade
A consequência maior dessa série de situações para a sociedade é a perda do capital social de parte importante da sociedade, que tem muito a contribuir para a melhoria do mundo.
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